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domingo, 27 de dezembro de 2009

Crítica Teatral- Stella Miranda

Um biscoito fino da dramaturgia

Aos 45 anos, o dramaturgo, roteirista e diretor americano Neil LaBute é um dos mais aclamados autores contemporâneos. Com texto cáustico e instigante, assumidamente influenciado por Harold Pinter e David Mamet, LaBute é mestre das relações afetivas imponderáveis e frias. Alias, gélidas. Seus personagens transitam entre o ceticismo e o cinismo da condição humana. Nem heróis nem vilões, apenas pessoas comuns que se comportam terrivelmente mal. E o que é pior: você se reconhece e se identifica com elas.
“A forma das coisas”, escrito originalmente para o teatro, foi posteriormente adaptado para o cinema pelo próprio autor, e no Brasil recebeu o infeliz título de “Arte, amor e ilusão”. Um fracasso.
Mas que grata surpresa assistir à montagem teatral de Guilherme Leme. No palco, a peça retorna ao seu habitat original, e os personagens pasteurizados do cinema assumem uma vitalidade assustadoramente realista.
O tema é eterno: Amor x Arte. A trama gira em torna da história, aparentemente banal, de um jovem nerd que se apaixona por uma sedutora estudante de arte. Mas o desfecho inesperado é absolutamente genial.
Qual um Pigmalião moderno, a jovem Eva (Evelyn) vai tentar moldar o inseguro Adão (Adam), mas a evolução do rapaz causará mal-estar entre os amigos e trará inesperadas consequências para todos.

Espetáculo tem ficha técnica irrepreensível

O sagaz tradutor Marcos Ribas de Faria apresentou o texto para um jovem casal de atores, Pedro Osório e Carol Portes, que, seduzido pelo autor, decidiu produzir o espetáculo. Essa produção jovem e astuta é um dos méritos da questão. Convocaram uma ficha técnica que se mostrou irreprochável: direção inteligente de Guilherme Leme, com auxílio luxuoso de Pedro Neschling; iluminação hors-concours de Maneco Quinderé; cenários imaculados e criativos de Aurora dos Campos; e figurinos como sempre impecáveis de Sônia Soares e Tatiana Brescia. “A forma das coisas” é um espetáculo ágil e preciso.
O quarteto de atores André Cursino, Carol Portes, Karla Dalvi e Pedro Osório, com destaque para o último, esforça-se para entrar em sintonia com a densidade do autor. O espetáculo, na estreia, empolgou a plateia pelo impacto e contundência da matéria: o significado da arte. Embalado por uma trilha sonora cool, o LaBute no mezanino do Espaço Sesc é biscoito fino.
Uma curiosidade: no derradeiro instante, não se escuta o que é sussurrado no ouvido do amante. O segredo velado. Esse recurso dramático é idêntico ao usado por outra incensada bad girl do cinema americano, Sofia Copolla, em “Encontros e desencontros”. As fronteiras foram rompidas, mas ainda sim, restará o mistério. E no mistério estaremos a salvo. Sofia e LaBute têm a mesma idade e lançaram seus respectivos roteiros no mesmo ano de 2003.
Um ressalva: como atriz, diretora, e agora critica(temporária e de curtíssima duração), estou na fronteira. No fio da navalha. Uma colega falando de colegas. É um lugar perigoso, quase uma “cadeira no penhasco”. E, devo admitir, meu telhado é de vidro, de cristal finíssimo. Mas repito, quero dialogar em vez de criticar. Viva Teatro. Rio Feliz.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Carmen Miranda por Stella Miranda


Tim Rescala e Stella Miranda

A Pequena Notável cruzou o caminho da atriz Stella Miranda mais uma vez, melhor dizendo, pela terceira vez em sua carreira. No ano do centenário da cantora a atriz estrela o espetáculo Miranda por Miranda, que estreou neste fim de semana com a presença de amigos da atriz no Teatro Sesc Ginástico.


Cininha de Paula e Miguel Falabella


Denise Bandeira e Antônio Pitanga

Por lá estiveram Cininha de Paula, Denise Bandeira, Antônio Pitanga, Sylvia Massari , Bruce Henry, Lupe Gigliotti , entre outros.


Stella Miranda e Sylvia Massari

Com assinatura da dupla formada por Stella e Miguel Falabella, o musical conta com 28 canções e um medley de oito canções carnavalescas em cinco módulos. A atriz aproveita para relembrar que Carmen sempre quis cantar Esposa modelo, e que foi dada para Marlene.


Miguel Falabella e Stella Miranda

- Miranda por Miranda é uma releitura do mito Carmen Miranda. É uma caixinha de música. Só eu em cena mais quatro cantores e três músicos. Apresento músicas do repertório da Chiquita Bacana e brinco com as semelhanças e coincidências entre nós, Carmen e eu, as duas Mirandas – comenta Stella.


Antônio Pitanga,Stella Miranda,Rosamaria Murtinho e Tim Rescala

Setembro-2009

Stella Miranda-Exposição Vera Valdez


Stella Miranda esteve na abertura da exposição “Vera Valdez – O Sol da Maison Chanel” e arrematou um das bonecas criadas pelos estilistas com inspiração na Chanel. Stella se apaixonou pela produção da Glorinha Paranaguá. A verba da venda das bonecas será revertida para a ONG OrientaVida.

A exposição mostra, em fotos e num documentário gravado em julho desse ano em Paris, a relação de Vera Barreto Leite, ex-modelo, com Mademoiselle Chanel. Estilistas e grifes brasileiras foram convidados para criar modelos inspirados em Chanel que vestem as bonecas de pano produzidas pela ONG OrientaVida. A venda das bonecas será revertida para a própria ONG.

Fonte:Kogut.

Cena Stella Miranda-Salsa e Merengue

Miranda por Miranda-JANEIRO


O musical da Stella em janeiro estará em 3 cidades do Interior do Estado do Rio de Janeiro.

Teatro - espetáculos
MIRANDA POR MIRANDA
Miguel Falabella e Stella Miranda confirmam a parceria e homenageiam Carmen Miranda no teatro.

Em homenagem ao centenário de Carmen Miranda, Miguel Falabella e Stella Miranda idealizaram o espetáculo, que conta com histórias e músicas do cancioneiro da Pequena Notável. Direção musical do maestro Tim Rescala.
30/1, 20h. R$ 3 (comerciários), R$ 6 (estudantes, idosos), R$ 12. [livre]
Sesc São Gonçalo

22/1, 20h30. R$ 3 (comerciários), R$ 6 (estudantes, idosos), R$ 12. [livre]
Sesc Barra Mansa

23/1, 20h. R$ 3 (comerciários), R$ 6 (estudantes, idosos), R$ 12. [livre]
Sesc São João de Meriti

Revista Seleções -2008 "Natal"

Nada como uma data como o Natal para eu colocar mais um depoimento da Stella. No ano passado na revista "Seleções" saiu uma reportagem com os artistas falando de natais inesquecíveis e Stella Miranda deu um depoimento falando do Natal mais inesquecível dela. É um texto simples que demonstra a simpatia da Stella.

"O Melhor Presente - Stella Miranda - Atriz

Em dezembro de 1984, eu morava na Espanha, numa fazenda incrustada nas montanhas, a dois quilômetros de Canillas del Al’bayda, uma aldeia minúscula na Andaluzia, com pouco mais de 800 habitantes. Estava grávida de sete meses, e ainda não sabia o sexo do bebê. Eu e meu marido, já falecido, tínhamos viajado para lá em outubro. A idéia era fazer um curso de artes voltado para estrangeiros, com duração de um mês, mas nos apaixonamos pelo lugar e prolongamos nossa estada. Na noite de Natal, fizemos uma romântica ceia vegetariana com o casal de professores, os demais estudantes e empregados da fazenda. Depois, decidimos assistir à Missa do Galo no vilarejo. Lá fomos nós a pé, eu com meu barrigão, percorrendo dois quilômetros de trilhas pelas montanhas para chegar à aldeia. A noite estava mágica, estreladíssima, e fazia um frio intenso. Agüentei firme e o esforço valeu. Ao nos aproximarmos do vilarejo, deparamos com um espetáculo encantador: as casinhas estavam de portas abertas e os moradores da aldeia se dirigiam todos, ao mesmo tempo, para a igreja, segurando velas ou candeeiros. Várias pessoas, ao me verem grávida, me perguntavam emocionadas qual seria o nome da criança. Muitas mencionavam que 24 de dezembro era Dia de São Nicolau, que representava o Papai Noel. Na mesma hora decidi o nome do bebê. Minha filha se chama Nicola, em homenagem àquele Natal que me marcou profundamente.”
Stella Miranda
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Verdadeira Falsa Cantora de cabaré

Verdadeira-falsa cantora de cabaré
Convidamos Stella Miranda para dirigir uma turma de Formandos da CAL e ela nos apresentou a deliciosa idéia de montarmos “As Alegres Comadres de Windsor” de William Shekespeare. Sua adaptação “As Alegres Comadres” entra em cartaz no Teatro Carlos Gomes e cumpre temporada até 24 de setembro, sempre às 19h30.

Este espetáculo não é um musical, mas a trajetória de Stella sempre esteve ligada a ele. A seguir ela comenta a sua ligação com o gênero:

”Assim que voltei da França, vim morar no Rio de Janeiro. Estávamos nos anos 80 e eu costumava me apresentar em espetáculos inusitados que eles começaram a chamar de pocket-shows. Era a grande novidade da época. O meu teatro-cantante, como eu particularmente definia.

Desde então, já participei de dezenas de musicais de todos os portes e gêneros,seja como atriz, diretora, produtora ou autora. Esse é o meu habitat natural.

Meu traço artístico sempre foi muito particular, meu. Gosto de desvendar a melodia implícita em todo texto, em qualquer cena. E também gosto de mergulhar de cabeça na teatralidade de uma canção.

Esse é um espaço poético onde me reconheço bastante bem: a sonoridade teatral de um texto e a teatralidade de uma canção. É por aí. Tudo é uma grande ópera. Às vezes bufa, às vezes seca, trágica ou romântica.

Procuro descobrir meu prisma peculiar. Encaro o universo artístico com uma boa dose de racionalidade mesclada ao encantamento poético. Essa distância apaixonada me é essencial. Sempre me posiciono nessa direção e a partir dela, deixo fluir o ritmo.

Sou a verdadeira falsa-cantora de cabaré.”

Revista Aplauso


bastidores
Telhado de cristal

Já fiz dramas, comédias, tragédias e musicais. Gravei CDs, escrevi peças, crônicas e reportagens. Fui diretora artística de dois teatros e tive a sorte de criar uma dupla sertaneja, Xicotinho e Salto Alto, que se apresentou até em Nashville, nos Estados Unidos. Sou jornalista formada na primeira turma da FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo, e trabalhei na Editora Abril. Em seguida, nos anos 70, fui para a França e lá fiquei por quatro anos, e foi onde concluí um curso tradicional de teatro numa escola especializada em Paris. Mas, atenção! Não conto minhas aventuras por cabotinagem. Apenas acredito que talvez esse meu espírito indômito é que tenha atraído o interesse do Jornal O Globo, pois o editor-chefe, Artur Xexeo, acaba de me convidar para ser crítica Teatral do Segundo Caderno. Farei parte de um time de primeiríssima linha – olha que orgulho! –, encabeçado pela veterana Bárbara Heliodora, entre outros quatro críticos. Ficaremos conhecidos como “O Teatro dos Quatro”. De pronto, argumentei que minha posição era polêmica. Que sendo da classe teatral, estava no fio da navalha. Porém, Artur Xexeo dobrou minha resistência. Ele queria alguém de dentro da “quarta parede”. Percebi que esta seria uma possibilidade única de estabelecer uma ponte dentro da própria classe. Mais do que falar de colegas, eu falaria para colegas. Reconheço que minha postura é delicada. Mas, repito, quero dialogar. Como atriz, diretora e, agora, crítica teatral, estou numa fronteira. Uma colega falando de colegas. Que dilema. E, devo admitir, meu telhado é de vidro – aliás, de cristal finíssimo. Eu mesma estarei estreando meu espetáculo em agosto. E quem não gosta de Aplauso? Mas, enfim, minha paixão pelos palcos fala mais alto. Viva o Teatro!

Stella Miranda, julho de 2008

A mágica de um romance imortal- Crítica "Ensina-me a viver"-Stella Miranda

A mágica de um romance imortal

Uma das maiores estrelas da televisão brasileira, protagonista de filmes anotológicos, brilhando nos palcos há dácadas,a diva Glória Menezes encabeça um espetáculo com ficha técnica impressionante e que faz juz aos seus 50 anos de carreira. A começar pelo texto atemporal de Colin Higgins,"Harold e Maude":um cult clássico no cinema e nos palcos,referência para várias gerações de cinéfilos,já influenciou e inspirou espectadores no mundo todo.
Desta vez,na tradução impecável de Millôr Fernandes e nãos mãos ágeis do diretor João Falcão, a sucinta montagem de "Ensina-me a viver" surge quase como um teatro mágico. Um espetáculo de prestidigitação. Os truques e golpes de presteza que o diretor cria em cena iludem a vigilância do espectador e nos arrebatam na plateia.
As esvoaçantes cortinas negras que o cenógrafo Sérgio Marimba suspendeu pelos ares ora escondem ora revelam lances fantásticos.Delicados móveis de ferro retorcido passeiam pelo palco de um lado para outro em arrojados passes de mágica. Os figurinos de Kika Lopes e a iluminação de Renato Machado completam o conjunto harmonioso, onde cada elemento contribui de maneira decisiva e peculiar para criar o clima de mistério e magia que embala amor tão inusitado.

Movimentos inesperados como num filme noir

Esse é o grande diferencial da montagem.Glória Menezes nos comove em filigranas de interpretação na pele da jovem octogenária.Em cena, parece uma porcelana inglesa.Rara e valiosa. Arlindo Lopes,como o deprimido senhor de 20 anos,aposta todas as fichas na produção desse espetáculo.Bravo,Arlindo!É promissor ver ator tão jovem se empenhar com tanto vigor em aventura de tal envergadura. Temos ainda o talentosíssimo Augusto Madeira, que faz a diferença em qualquer espetáculo em que atue. E Ilana Kaplan, com seu humor agudo,e a versátil Fernanda de Freitas, os três arrancando gargalhadas em aparições episódicas.A história do romance improvável por excelência de Harold e Maude flui sempre assim, em movimentos inesperados, criando a ilusão de efeitos especiais como num filme noir de amor e paixão.
Estávamos habituados a lembrar da emoção extraordinária que sentíamos ao assistir Mme.Morineau e o jovem Diogo Vilela protagonizando o romance imortal do casal mais querido dos nossos palcos.Então subitamente nos deparamos com este novo par imponderável:Glória Menezes e Arlindo Lopes.Em poucos minutos conseguimos conciliar em nossos corações a possibilidade de um segundo casal romântico. A mágica novamente se realizou.A fantasia nos permitiu acreditar mais uma vex, que tudo é possível.E novas gerações poderão sonhar o sonho impossível.
Um adendo: foi um prazer e um privilégio poder dialogar com o público e com meus colegas da classe. E mais que tudo, uma honra dividir com meus pares a página de críticas do Segundo Caderno. É emblemático estar lá e cá, como atriz,diretora e crítica.Enfim,essa foi minha última.Estou me despedindo. Espero ter feito uma breve ponte.Obrigada.

Stella Miranda

Segundo Caderno-2008

A pessoa é para o que nasce-Stella Miranda

Revista Aplauso - Stella Miranda
Bastidores
Stella Miranda

A Pessoa é para o que Nasce

Iniciei minha vida profissional em Paris, em 1975. Naquela época, jovem ainda, não sabia o que mais me enfeitiçava: palco ou bastidores. Voltando ao Brasil, desembarquei diretamente no Rio de Janeiro, deixando para trás minha paulistéia desvairada e meus anos de formação. Mas não abandonei de vez minha segunda opção profissional, pois também havia me diplomado em jornalismo.

Aqui no Rio, em 1979, debutei como atriz no premiadíssimo Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, na Cia Jaz o Coração. Eram os anos dourados do teatro de grupo. Já nessa época eu percebia em mim uma severa inclinação para um modelo particular, meu, de interpretação e criação: o teatro-cantante, como eu o chamava. Logo em seguida me vi trilhando uma trajetória peculiar, onde se mesclavam, em doses iguais, a atriz, a diretora, a produtora, a autora, a jornalista e a cantora. A pessoa é, realmente, para o que nasce.

Depois de um longo período atuando em inúmeros espetáculos nessas diversas funções/prismas, chegou o momento onde me senti confortável para assumir um cargo de administração cultural numa instituição pública. Ao assumir a direção artística da Sala Baden Powell me impus, como meta, incluí-la no calendário turístico-cultural da cidade. Missão cumprida. E hoje há um novo desafio: comandar o Teatro Carlos Gomes.

O centenário TCG, portal da Broadway carioca na Praça Tiradentes, é senão o maior certamente o teatro mais fecundo de histórias do Rio de Janeiro. E, de quebra, com o mais novo lançamento da praça, o Salão Nobre Guarany. São 100 anos de glória. E aqui estamos nós, iniciando um novo século dessa mesma história.

Agosto de 2005

Vídeo Stella Miranda-Toma lá dá cá

Vamos relembrar hoje também uma das cenas mais engraçadas da Stella Miranda na série Toma lá dá cá onde ela interpretou Dona Álvara no episódio "Dolly Pancada Seca".

Stella Miranda-A lua me disse

Vamos relembrar um pouco a personagem da Stella na novela "A lua me disse", de 2005 onde ela interpretou Adalgisa irmã de Ademilde(Arlete Salles).

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Vídeo Stella Miranda- Dona Álvara



Um vídeo da Stella Miranda falando da Dona Álvara, que foi colocado hoje no site oficial do Toma lá dá cá.

Blog Patrícia Kogut-Comentário Toma lá dá cá



"Hoje vai ao ar a última edição de “Toma lá, dá cá”. O fim do programa divide opiniões — há aquela parcela do público que faz campanhas contra na internet —, mas Miguel Falabella, criador da história, já partiu para outra e trabalha num novo projeto, “A vida alheia”, também um seriado, mas com outras características (gravações em locações externas, nada de plateia etc).


Enquanto esteve no ar, “Toma lá dá cá” divertiu. Começou melhor do que terminou. É que a repetição pode ser fatal para o humor. A não ser que seja deliberadamente um estilo de graça que se alimenta positivamente dela, como é o caso da piada com bordões, a coisa se esgota. Só que este não era o caso. Então, o programa sai do ar ainda deixando saudades, porém já perto de cansar. Mas ainda longe de
causar no píublico o sentimento do já vai tarde. Na hora certa, portanto.


Quando estreou, o humorístico surpreendeu. Além de reunir uma turma já conhecida e querida do espectador — Miguel, Diogo Vilela, Marisa Orth e Arlete Salles — foi responsável por algumas surpresas.
Uma delas: revelou que Adriana Esteves sabe fazer comédia. Outro ponto alto foi o lançamento de Alessandra Maestrini como a Bozena, um feliz encontro do texto inspirado de Miguel e Maria Carmen Barbosa com o talento e a criatividade da atriz. Fernanda Souza também teve sua chance — e aproveitou — como a Isadora. Stella Miranda divertiu interpretando a D. Álvara e Ítalo Rossi deixou uma lacuna quando decidiu tirar Ladir de cena. O figurino de Sonia Soares era tão bom que funcionou quase como mais um personagem."

Toma lá dá cá vai deixar muitas saudades na TV Brasileira, mas tenho que agradecer de ter aproveitado todas essas 3 temporadas, sempre com minhas terças com muito bom humor e ótimas companhias. E principalmente ter conhecido melhor o trabalho da Stella Miranda, que foi eleita como a minha ídola. Ter visto seu excelente trabalho durante essas 3 temporadas é algo que me deixa muito, mas muito feliz.

Mirella Vieira
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Homenagem Stella Miranda

É um vídeo que fiz ano passado para homenagear o grande talento que Stella Miranda tem.

Síndica achou o tom

26 de maio de 2009

Desde a estreia, em 2007, o seriado Toma Lá Dá Cá já emplacou bordões, como “É mara!’’ e “Prefiro não comentar’’, e personagens, como a amalucada Copélia (Arlete Salles) e o afeminado Ladir (Ítalo Rossi), que deixou a atração no final de 2008. Neste ano, é Álvara, a síndica do Jambalaya, quem ganha destaque na série de Miguel Falabella.

Desde a primeira temporada do programa, a personagem, interpretada por Stella Miranda, parece ter encontrado o seu tom. Intrometida, inconveniente e dona de uma risada estridente e inconfundível, ela está ainda pior. E tem um motivo. O marido, seu Ladir, por quem ela era apaixonada, foi embora de casa e a abandonou. Carente, a burlesca ditadora perdeu a linha, chegando a dar sinais até de que viraria lésbica.

– Álvara não é sexual feito a Copélia. Ela apenas mudou de temperamento, está mais brava, mais violenta – diz Stella, que defende sua personagem. – Apesar de ser uma monstra, ela está sofrendo, o que a torna humana. Acho que o público entende isso e acaba gostando dela – teoriza a atriz.

Uma prova de que a personagem cresceu em cena é que, a partir do episódio que vai ao ar hoje, às 22h40min, na RBS TV, ela ganhará um cenário para chamar de seu.

– A cobertura dela no edifício Jambalaya passará a ser mostrada no programa – conta Stella.

Acostumada aos palcos, a atriz comemora a repercussão que a TV proporciona.

– O programa é popular, e Álvara não foge à regra. Muita gente vem falar comigo tentando imitar a risada dela. Ano passado, estava de férias na França e fui reconhecida na rua por brasileiros. Isso é muito gratificante – finaliza.
sábado, 12 de dezembro de 2009

Entrevista Stella Miranda



Atriz, diretora, cantora, produtora... uma camaleoa. Assim pode ser definida Stella Miranda que vem brilhando no programa “Toma Lá Dá Cá” da Rede Globo com sua gargalhada marcante de Dona Álvara, a síndica do famoso prédio Jambalaya onde todos os personagens habitam. Stella estreou em 1978 com a peça “O triste fim de Policarpo Quaresma” dirigida por Buza Ferraz e seguiu para Paris para estudar teatro. E foi no teatro que ela se consagrou vivendo personagens marcantes em peças memoráveis como “Ópera do malandro”, “As mil encarnações de Pompeu Loureiro”, “Bel prazer” “Uma noite com Stella Miranda e Miguel Falabella” que se tornou cult entre outras tantas. Foi com “South American Way” que ela arrebatou o prêmio Shell e o do Governo do Estado. Seu currículo é vasto e teríamos que ter várias páginas para poder registrar cada passagem. Recentemente estrelou um grande sucesso: “Caidaça” e, enquanto ela não parte para mais uma produção teatral, a gente vai se deliciando com Dona Álvara que promete infernizar ainda mais a vida dos personagens do prédio nessa temporada. Super simples, Stella Miranda, mesmo com sua agenda atribulada, parou para nos dar essa entrevista na qual ela fala sobre sua carreira, a doença que enfrentou, o programa que nova temporada com estréia marcada para abril e, principalmente, sobre o que mais ama: atuar.

Como aconteceu o salto de jornalista, por formação, para artista?
Enquanto estudava na faculdade de jornalismo, fazia todos os cursos de teatro e fui me apaixonando. Sou jornalista formada e cheguei a trabalhar há muitos anos na Veja SP, mas a paixão pelo teatro foi maior e acabei indo para Paris estudar teatro.

Qual a sensação de ter sido a primeira brasileira admitida no curso de interpretação e direção da L'Ecole Internacionale de Théâtre Jacques Lecoq?
Muito orgulhosa e cheia de responsabilidades, não é?! Estava defendendo o
nosso verde-amarelo! Fui a primeira do nosso país e da América Latina. Depois algumas brasileiras acabaram fazendo o curso. Foi muito importante. Lá, eles ainda tinham preconceito em relação ao brasileiro e tive o maior orgulho em dizer que o país estava com tudo. Uma vez, o diretor da escola chegou perto de mim e disse que meu nome era mais bonito para o palco. Ele fez a comparação: de Stella Miranda com “estrela para ser mirada”. Eu era jovem, cheia de entusiasmo e aquilo dito foi muito importante.

Você fez duetos de bar com Eduardo Dusek, Guilherme Karan e Miguel Falabella; formou a dupla sertaneja Chicotinho & Salto Alto, com Kátia Bronstein (hoje Kátia B), que chegou a se apresentar nos EUA. Como você se descobriu cantora? Tem vontade de lançar algum trabalho autoral?
Sempre gostei de cantarolar. E percebi que cantar é como atuar, dirigir ou escrever. Sou sempre eu. A mesma Stella em várias perspectivas, em vários prismas. É sempre o mesmo desejo de me expressar, que é incontrolável.Sempre gostei de ouvir muitas músicas. Fiz cursos de voz com diversos professores e fui me aperfeiçoando. Tenho vontade sim de lançar um trabalho em relação à música, mas a gente faz tanta coisa, sonha sem parar. Espero que viva o bastante para poder realizar todos os meus sonhos.

Os trabalhos junto com Miguel Falabella sempre resultaram em sucesso. Existe alguma fórmula entre vocês dois? Como é dividir a cena com ele?
Existe sim. Vem do coração. Falamos a mesma língua. Somos grandes amigos e parceiros artísticos. É uma graça. Somos muito próximo um do outro. Somos amigos há muito anos e artisticamente trabalhamos juntos há tempos, mesmo antes do atual programa. Discutimos, mas logo depois estamos na paz. É uma amizade da alma. Temos uma grande afinidade e convivência óbvia e transparente. Somos amigos que trabalham juntos. Falamos a mesma língua.

Você passou por momentos muito difíceis por causa do câncer e ainda não estava recuperada quando decidiu viver Carmen Miranda, no musical “South American Way” a convite de Miguel Falabella. A personagem foi sua aliada no embate contra a doença?
Foi sim. Acho que viver Carmem Miranda foi minha salvação. Consegui sentir a felicidade e as dores dela. Vivendo na sua pele e vendo o mundo na sua perspectiva, acabei tão vitoriosa quanto ela. Quando Miguel me chamou para estrelar o musical eu estava no hospital, tinha acabado de ser operada. Ele insistiu e eu não queria nada, porém, a resposta dele foi : “Vou esperar você sarar”. Minha família e os médiocos insistiam levando vídeos, livros da vida da Carmen. O Miguel atrasou tudo para eu poder estrelar. A peça acabou sendo uma maneira de dizer sim para a vida. Foi emblemático viver Carmen. Na verdade foi quase um milagre, pois ninguém achava que eu conseguiria. Acabou essa história e eu comecei uma nova fase na minha vida.

No teatro você atua, dirige e produz e na televisão brilha no papel de Dona Álvara. Você é do tipo de atriz que está sempre procurando mais? Se considera uma profissional completa?
Sou polivalente por natureza, curiosa e artisticamente me sinto "borbulhando". Procuro sempre mais e mais, mas não me sinto completa. Ao contrário. Sou uma profissional irrequieta, isso sim! Tenho muita facetas. Sempre tive muito interesse em fazer tudo e é uma felicidade poder exercer todas as minhas facetas. É da minha natureza fazer tudo.

Como é produzir no país?
Difícil, “muito dificílimo demais”. A gente tem que recomeçar a cada vez que parte para uma nova produção. Suas conquistas não valem nada. A gente mata um leão por dia. É uma fênix.

A atual crise mundial pode afetar o teatro?
Meu Deus, e como! Já atingiu. Faltam patrocinadores, as leis mudam a cada dia e as produções estão ficando cada vez mais escassas. O teatro, como qualquer outra arte, acaba sendo afetado. A primeira coisa que se corta é com a cultura.

A gente sabe que os artistas não recebem incentivos para diversificar seus trabalhos como atuar, cantar e dirigir ao mesmo tempo. Quando alguns artistas o fazem, geralmente sofrem duras críticas. Como você encara isso?
Sofro. Sofro. Mas ninguém pode parar meu coração. A gente vive a mercê de uma crítica que nem sempre faz juz ao titulo da crítica. A gente é meio jogado às feras. Os críticos não têm conhecimento da produção, do que rolou até chegar ao palco. Esse tipo de crítica que existe atualmente eu não aprecio. Não é a crítica que eu faria.

Como está sendo viver a síndica meio "Fidel Castro" em "Toma Lá Dá Cá"? Você acha que existem muitas Donas Álvaras por aí?
A-DO-RO! Existem muitos políticos aqui mesmo que muito me inspiram para as loucuras de Álvara! Eles tratam seus estados, suas cadeiras como se fossem propriedades particulares e eles acabaram servido de fonte de inspiração.

Aquela gargalhada maravilhosa que Dona Álvara dá foi inspirada em alguém?
Não. Eu mesma inventei. Achei que essa síndica tinha que rir de todos e de tudo. Descaradamente.

O que o público pode esperar dessa nova temporada?
Alegria e inteligência. A gente está começando agora. Miguel tem alguns truques guardados que vão ser lançados na hora certa. Mas o programa vai manter a qualidade que sempre teve.

Dona Alvará, por ser casada com Sr. Ladir (que nunca se assumiu), fez com que gays tivessem uma aproximação maior com você?
Sim, sim. Mas acho que os gays sempre gostaram de mim, de coração. E eu deles! Em quase todos os meus personagens gosto de falar para os que estão sempre à margem da vida, assim como eu.

Como você analisa a união estável? Você acha que já passou da hora do Congresso aprovar a lei?
Antes tarde do que nunca. O país sempre foi retardado. Ainda vai demorar muito. Ainda estamos muito para trás. Nosso país é muito preconceituoso. A mulher ainda é inferior aos homens, imagine a união estável entre gays? Um dia vai chegar e vamos festejar!

Em sua opinião Sr. Ladir, vivido por Ítalo Rossi, acaba sendo uma abertura para a quebra do preconceito em relação aos gays na televisão brasileira?
Ítalo é uma estrela. Um gay tão espetacular como Ladir, casado com uma lady como D. Álvara, formam um casal adorável...

Nas séries americanas existem casais homossexuais que se beijam em pleno horário nobre e levam suas vidas normalmente como qualquer casal hetero. Você acha que falta muito ainda para a televisão brasileira quebrar essa barreira?
Como disse, existe um preconceito muito grande. Aqui está tudo dentro do armário. Infelizmente o armário está fechado.

Qual é a sua praia: teatro, cinema ou televisão?
Sou uma garota da praia, não importa qual. Gosto de pode exercer o meu ofício que é de poder mostrar os meus sentimentos.

Existe algum personagem que você gostaria de encarar como desafio?
Todos os personagens são desafios, mas ainda falta brincar com os clássicos.

Existem projetos para esse ano?
Existem, mas ainda é segredo.


E a violência?
Moro na Lagoa e está horrível. Estamos vivendo tempos negros. Tinha que existir uma vontade política de acabar com tudo isso já. Deveriam ter vários Obamas no país. Acho que isso poderia ser uma saída.

Como anda o coração?
Está quieto, batendo.

Um recado para nossos leitores.
Beijos queridos e muito obrigada pelo carinho.

Crônica "Paradoxo Ambulante"


CRÔNICA

Paradoxo ambulante

Tutty Vasques


Bem-vindos ao Fim do Mundo! Tinha lá uma placa anunciando o lugar pelo nome próprio, mas sem nenhuma conotação de grande transtorno, desgraça total, muito até pelo contrário. Estar ali no extremo sul da Patagônia, tocando aquela pontinha do continente chamada Fim do Mundo, simbolizava um recomeço, ponto de partida da volta por cima. Daquele cafundó de geleiras e icebergs, a 15 graus negativos, Stella Miranda, 54 anos, e sua filha Nicola, 19, retomaram juntas o sentido da vida como, imagina-se, ela é quando decola. Sem dramas, por favor, a aterrissagem foi um sucesso. Nicola desembarcou na faculdade de medicina, Stella se prepara para a próxima novela das 7. O Natal desta vez será com parentes numa praia de Florianópolis. Manja felicidade? Os últimos anos não foram nada fáceis. O câncer impôs a Stella rotina de superação quase sobre-humana e não deu chance alguma ao pai de Nicola, Diduche Worcman. Depois da tormenta emocional, ir literalmente ao Fim do Mundo foi necessário para voltar a explorar uma antiga vocação familiar, a do prazer de viver bem.

Nicola nasceu na Espanha em circunstâncias especialíssimas. Os pais foram esperá-la em um pedaço de paraíso próximo a Málaga. Eram hóspedes de uma fazenda para um curso de artes plásticas. Chiquésimos! Ficaram um ano por lá, e essa não foi a temporada mais longa de Stella na Europa. Aos 23 anos, formada em jornalismo, ela saiu da casa dos pais em São Paulo para viver em Paris com o primeiro marido, Mário Miranda – ele, estudante de filosofia da Sorbonne; ela, primeira brasileira admitida no curso de interpretação e direção da L'Ecole Internationale de Théâtre Jacques Lecoq. Chiquérrimos! O casamento durou três anos, Stella passou cinco na França, sobrou tempo para fazer estágios no teatro de Peter Brooke e com Arianne Mnouchkine do Théâtre du Soleil. Chiquerésima! No final, namorou um colega de curso, o australiano Geoffrey Rush, "aquele que depois ganhou o Oscar de melhor ator com o filme Shine (1996), sabe qual?". Basta!
"Voltei ao Brasil com 28 anos, inteiramente perdida no espaço." São Paulo parecia-lhe o fim do mundo, tanto no sentido literal quanto no figurado. Foi salva pelo amigo e conterrâneo Mário Borges, que a recrutou para viver exílio voluntário no teatro carioca do fim dos anos 70. No grupo de Buza Ferraz atuou em Jaz o Coração, Triste Fim de Policarpo Quaresma e Mistério Bufo. Fez a Ópera do Malandro com Luiz Antônio Martinez Corrêa. Formou turma no Rio e, numa daquelas exposições de Analu Prestes na casa de Chico e Marieta, conheceu Tim Rescala. Nasceu ali uma parceria musical que ajudou Stella a formular um estilo próprio – "sei cantar interpretando", percebeu – e um gênero que ela chama de "teatro cantante". Cantou pelas madrugadas em esquetes e duetos de bar com Eduardo Dusek, Guilherme Karan e Miguel Falabella, divertiu-se horrores até aceitar papel na montagem de Galvez, o Imperador do Acre, de Márcio de Souza, "o maior fracasso do teatro brasileiro". A gravidez e a temporada em Málaga chegaram em boa hora.

Na volta do paraíso, montou Bel Prazer com Tim Rescala, Qualquer Nota com Vera Holtz, e foi ser Tom Waits no espetáculo Caidaça na Fossa, com versões de Lulu Santos, Chacal, Ferreira Gullar, Leo Jaime e Jorge Mautner para as canções loucas do último grande filósofo de botequim nova-iorquino. A atriz quase pirou com o personagem. "Me apaixonei por ele, achava que ninguém mais poderia compreender minha alma." Quem a conhece sabe que o fenômeno é cíclico. Meses depois, durante pit stop em rodeio de beira de estrada na descida de Cachoeira de Macacu, aconteceu de novo: "Me apaixonei perdidamente por Milionário e José Rico". Cismou de fazer aquilo à vera. O Brasil urbano não tomou muito conhecimento, mas Chicotinho & Salto Alto, dupla sertaneja que Stella Miranda criou no início dos anos 90 para ela e Kátia Bronstein, fez shows para multidões Brasil afora e até em Nashville, nos EUA. Leandro e Leonardo gravaram Doida Demais, de Lindomar Castilho, depois delas.

Atriz, cantora e diretora, Stella inaugurou como autora uma fase de biografias musicais muito em voga no teatro. Escreveu e montou a vida de Nelson Gonçalves (Metralha, 1996) e de Elza Soares (Crioula, 2000). Nessa época, fez também sua primeira novela, Salsa & Merengue, do amigo Miguel Falabella. Nada mau para fim de milênio. O século XXI começou com mal-estar, dores no corpo, rim direito condenado e pós-operatório sem fim. Algo estava errado, conferiu o médico Dráuzio Varella, a quem recorreu numa emergência. Nova cirurgia, histerectomia total, uma costela comprometida... "Aí acabou a brincadeira, nada mais era engraçado." Restava-lhe o "Deus Dráuzio" quando "São Miguel" entrou definitivamente em sua vida. Stella estava hospitalizada, debilitada e deprimida, quando Falabella a convidou para ser Carmen Miranda no musical South American Way. "Enlouqueceu, cara?"

Todos pareciam ter enlouquecido. Médico, parentes e amigos a cercaram de livros, discos e vídeos de Carmen Miranda. Um dia ela resolveu também dar uma de doida e aceitou o chamado. "Fiz uma opção instintiva pela vida." Em sã consciência, não se julgaria apta a topar o desafio. Foram três meses de ensaio até o transe total da estréia. "Tive a nítida sensação de que eu era a Carmen Miranda." A atriz está certa de que sobreviveu pela personagem. "Foi praticamente um milagre." Dois anos em cartaz e, ao final da temporada 2003, a notícia da doença do pai de Nicola pegou Stella assumindo a direção da Sala Baden Powell, em Copacabana. Desde então, vem montando um musical atrás do outro. Sem parar. A dor pessoal e a realização profissional já se deitavam juntas havia um bom tempo nas sessões de psicanálise da artista. "Nos últimos quatro anos fui um paradoxo ambulante."

Diduche morreu em janeiro de 2004 e, demorou, só no segundo semestre Stella e Nicola voltaram da viagem ao Fim do Mundo, aventura que consideram o reinício de tudo. "Estou ótima, trabalhando à beça, com uma filha linda... Quer mais o quê? Sou uma fonte de atenção dos deuses." Não se sente no direito de pedir, mas merece um feliz 2005.
sábado, 19 de setembro de 2009

Miranda por Miranda


Teatro Sesc Ginástico

Estreia: 25 de setembro

MIRANDA POR MIRANDA

Em homenagem ao centenário de Carmen Miranda, Miguel Falabella e Stella Miranda idealizaram o espetáculo, que conta com histórias e músicas do cancioneiro da Pequena Notável. Participação de um trio acústico dirigido pelo maestro Tim Rescala. 5a a domingo, 19h. R$ 5 (comércio.), R$ 10 (estudante., idoso.), R$ 20. 12 anos.



Comunidade Miranda por Miranda

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Stella Miranda- I dreamed I dream

Fiquei um tempão sem postar aqui. Espero não deixar o blog abandonado tanto tempo.
Vim aqui hoje para falar sobre a Stella no episódio "O Rouxinol do Jambalaya". Já conheço uma boa parte do trabalho musical da Stella, mas só ela tem o poder de me fazer cada vez mais me surpreender com ela.

Meus olhos se encheram d'água canto eu a vi cantando naquela perfeição.




Eu tinha que colocar o vídeo para registrar este momento muito especial para mim. E foi bom também ver como as pessoas se surpreenderam com a voz da Stella. Esssa oportunidade para ela foi mágica.


Postado por Mirella
terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Stella Miranda

Resolvi de mais uma forma homenagear minha musa Stella Miranda. Aqui nesse blog eu sempre vou estar divilgando de trabalhos que a Stella já fez ou ainda vai fazer e vou procurar tratar este blog como se fosse meu filho... tem um espação no meu coração.
Império Sem Sentidos

Desenho feito por uma fã: Carolina


 
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