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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Stella Miranda em "Polaróides Urbanas"

SINOPSE

A comédia de costumes, estréia de Miguel Falabella na direção, reúne no enredo uma dona de casa entediada e atormentada pela irmã gêmea, uma dondoca deslumbrada, uma atriz decadente com síndrome do pânico, uma psicanalista incapaz de cuidar da própria filha, uma garota que sonha em ser famosa a qualquer preço e um garoto de programa apaixonado.


 

FICHA DO FILME

  • Título original: " Polaróides Urbanas"
  • Diretor: Miguel Falabella
  • Elenco: Marília Pêra, Arlete Salles, Neuza Borges, Juliana Baroni, Alexandre Slavieiro, Stella Miranda
  • Gênero: Comédia
  • Ano: 2006
  • Cor: Colorido
  • Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos
  • País: Brasil





 Resenha:
 Falabella se revela um diretor sensível, com bom gosto, fluência, controle absoluto do elenco, alternando gente famosa com desconhecidos no cinema dentro de uma história humana e tocante que a seu modo optou por fazer uma crônica da cidade amada. É um caso raro de alguém que já em sua estréia revela que tem um "olhar cinematográfico" e não de televisão, embora não negue seu amor pelo teatro.

O texto da peça "Como Encher um Biquíni Selvagem" feito por Claudia Gimenez, que recusou participar desta versão, foi expandido e ganhou vida própria, solucionando bem as diversas histórias numa única narrativa que se torna fluente apesar de um primeiro choque.

Tudo começa como comédia, mas vai se tornando mais sério e dramático, de tal forma que praticamente a única atriz a fazer comédia assumida é Marilia Pêra, em dupla presença: como a suburbana reprimida e sua irmã nova rica, chata e escandalosa.

O filme tem início de forma instigante, com uma representação teatral de uma tragédia grega estrelada pela conturbada Arlete Salles, que interrompe a representação no meio ao identificar Marilia. Dali em diante, todos os personagens conseguem dar seu recado, embora a mais prejudicada seja a figura da psicóloga (Natalia do Vale), transformada em vilã sem conseguir deixar sua marca de humanidade. Curiosamente, Falabella trata com mais carinho os personagens mais populares, mais marginais.

O fato de não ser uma típica comédia foi certamente o maior obstáculo comercial do filme que é extremamente bem produzido por Bruno Barreto e irmã, com ótima qualificação técnica, principalmente pela trilha musical com trechos de óperas e música clássica. É uma estréia muito talentosa e já madura, que deve encontrar seu público agora em 'home vídeo'.


Dulce: Dulce é voluntária num centro de atendimento a possíveis suicidas e, neste mister, atende telefonemas de Melanie — que consegue socorrer e salvar — e de Mike, cujos dramas ouve e a quem aconselha. A filha adolescente de Dulce se suicidara e é Crioula quem a ouve narrar seu drama. O olhar de compaixão de Dulce sela uma polaróide-resgate, espelho, insinuando que a solidariedade e a ternura ainda encontrarão eco, nalgum lugar, quando menos se esperar. Enquanto a maravilhosa Stela Miranda interpreta Dulce, a doce atendente de uma linha telefônica destinada a suicidas anônimos.

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