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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Diário do Som em 4 Tempos – Stella Miranda & Tim Rescala

O espetáculo “Sete por Dois”  é um conjunto harmonioso na sua desarmonia, marcado pela união de textos enxutos e música extrema mente original, principal característica do Teatro Cantante, expressão cunhada pela diretora do espetáculo, Stella Miranda.

o Espetáculo foi realizado no dia 25 de novembro na  Sala Funarte as 18:30H para o  Som em 4 Tempos, a atriz/diretora Stella Miranda e o maestro/ator Tim Rescala são parceiros há 20 anos e já montaram mais de dez espetáculos musicais para teatro. Em 2009, o espetáculo “Miranda por Miranda” da dupla teve duas indicações para o prêmio Shell sagrando-se como Melhor Direção Musical do Ano. Stella Miranda e Tim Rescala, reúne um repertório eclético de sete compositores. O contemporâneo americano Tom Waits, o brasileiro clássico Alberto Nepomuceno, o uruguaio Leo Mashlia, um dos precursores da bossa nova Zé Maria de Abreu, o francês Eric Satie, o paraibano Tom Zé e o alemão brechtiano HannsEisler.



 Maria Stela Azevedo de Miranda formou-se em jornalismo aos 23 anos. Saiu de casa e foi para a França com o primeiro marido, Márcio Miranda. Formou-se em 1979 na École Jacques Lecoq de Paris, sendo a primeira brasileira admitida no curso de interpretação. Participou de grande espetáculos como atriz e diretora, além de escrever e produzir musicais de sucessos, ganhando alguns dos prêmios mais signficativos do teatro brasileiro, como o Sharp (melhor musical), Shell e Governador do Estado (melhor atriz). Dentre as várias peças que participou destaca-se South American Way, musical de 2001,em que ela deu vida a Carmen Miranda, em parceria com Soraya Ravenle.

 A convite do ator e diretor Miguel Falabella, seu grande amigo e gestor da Rede Municipal de Teatro do Rio de Janeiro, Stella Miranda assumiu a Sala Baden Powell em março de 2003.
Participou da peça Musical Império, de Miguel Falabella, que conta um pouco da história do primeiro reinado brasileiro, e onde ela deu a vida à Carlota Joaquina. Participou também do elenco do filme Polaródes Urbanas , de Miguel Falabella. Escreveu,produziu e atuou na peça Caidaça,em 2008.



Tim Rescala compositor, pianista, arranjador, autor teatral e ator. Filho de músicos, nasceu no Rio de Janeiro, a 21 de novembro de 1961. Estudou teoria musical e piano ( com Maria Yêda Cadah ) na Escola de Música da UFRJ de 1976 à 1978. Prosseguiu os estudos de piano com a mesma professora na Escola de Música Villa-Lobos, onde também estudou harmonia. Em 1979, nesta mesma escola, estudou contra-ponto e arranjo com HansJoachim Koellreutter, com quem passou a estudar composição até 1983. Ainda neste ano, licenciou-se em música pela UNI-RIO.Em 1979 ganhou o primeiro prêmio do Concurso de Composição da Escola de Música Villa-Lobos e Colégio da OSB. Até este ano, trabalhou como arranjador e pianista de música popular, quando então começou a fazer música para teatro,  tendo trabalhado em mais de cinquenta espetáculos  como compositor e diretor musical. Em 1983 recebeu o prêmio  Mambembe pela música das peças Will e APorta. Participou de diversos festivais e mostras de música contemporânea no Brasil e no exterior, com destaque para o Festival Sonidos de las Américas-Brasil, realizado em abril de 1996, em Nova Iorque, onde apresentou duas obras no Weill Recital Hall, no Carnegie Hall. Compositor, pianista, arranjador, autor teatral e ator. Filho de músicos, nasceu no Rio de Janeiro, a 21 de novembro de 1961.Estudou teoria musical e piano ( com Maria Yêda Cadah ) na Escola de Música da UFRJ de 1976 à 1978.  Prosseguiu os estudos de piano com a mesma professora na Escola de Música Villa-Lobos, onde também estudou  harmonia. Em 1979, nesta mesma escola, estudou contra-ponto e arranjo com HansJoachim Koellreutter, com quem passou a estudar composição até 1983. Ainda neste ano, licenciou-se em música pela UNI-RIO.Em 1979 ganhou o  primeiro prêmio do Concurso de Composição da Escola de Música Villa-Lobos e Colégio da OSB. Até este ano,  trabalhou como arranjador e pianista de música popular, quando então começou a fazer música para teatro,  tendo  trabalhado em mais de cinquenta espetáculos  como compositor e diretor musical. Em 1983 recebeu o prêmio  Mambembe pela música das peças Will e APorta. Participou de diversos festivais e mostras de música contemporânea no Brasil e no exterior, com destaque para o Festival Sonidos de las Américas-Brasil, realizado em abril de 1996, em Nova Iorque, onde apresentou duas obras no Weill Recital Hall, no Carnegie Hall.

Foi o apresentador da série Concertos para a Juventude, de 1997 a 2.000, realizada no Teatro Carlos Gomes, Rio de Janeiro. Em agosto de 98 estreou a opereta de rua “ O Homem que Sabia Português “, com música e libreto de sua autoria, encomendada pela companhia Burlantins, de Belo Horizonte. Por esta obra, recebeu dois prêmios Sesc/Sated de 1999, em Belo Horizonte, pelo melhor texto e pela melhor música e o prêmio Shell de 1999 , no Rio de Janeiro, pela melhor música. Em novembro de 98 estreou no Sesc Ipiranga, em São Paulo a ópera “ A Redenção pelo Sonho “, com música e libreto de sua autoria, sobre a vida e a obra de Monteiro Lobato, sob encomenda do Sesc. Sua peça Pianíssimo, traduzida e dirigida por Tania Costa, tornou-se a primeira peça infantil a ser apresentada na Comédia Française de Paris, desde sua fundação. A mesma diretora montou também Papagueno,  apresentada em várias cidades francesas em 2002 e 2003.  Em 2.004 escreveu texto e música do musical infantil A Turma do Pererê, baseado na obra de Ziraldo. Tendo alcançado grande sucesso de público e crítica, a peça foi também gravada em CD no mesmo ano pelo selo Pianíssimo. Em 2004 e 2005 fez a música para a microsérie Hoje é dia de Maria, para a TV Globo, com diretor de Luiz Fernando Carvalho, com lançamento em CD pela Som Livre. Em 2005 tornou-se diretor da Sala Baden Powell, no Rio de Janeiro, ano em que também criou e dirigiu para o Sesc a série Multimúsica, com oito concertos didáticos, onde 48 artistas se apresentaram em teatros do subúrbio carioca.

Tim Rescala acaba de completar 50 anos, como compositor erudito de vanguarda, como escritor de paródias do “Zorra total”, como autor de musicais para crianças e como humorista.






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